Saiba como procurar apoio em caso de dependência química
O Ministério da Saúde oferece várias formas de tratamento gratuito para casos de abuso de substâncias psicoativas.
O Ministério da Saúde oferece os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), as Equipes de Saúde da Família, os Consultórios de Rua e as Casas de Acolhimento Transitório (CATs). Todos aliados ao atendimento ambulatorial, à terapia ocupacional e – para casos necessários – o tratamento medicamentoso e a internação.
SERVIÇOS DISPONÍVEIS NO SUS
• Hospital psiquiátrico voltado ao atendimento de pacientes com diagnóstico de enfermidade psiquiátrica.
• NASFs As equipes que atuam na Estratégia Saúde da Família têm um importante papel de detecção precoce e de intervenção direcionados aos casos de uso de drogas. Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs) são grupos formados por profissionais de saúde de várias especialidades (incluindo a saúde mental), cuja função é auxiliar as equipes de Saúde da Família no atendimento em casos de dependência de álcool e outras drogas.
• Comunidades Terapêuticas Serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas, em regime de residência ou outros vínculos de um ou dois turnos, segundo modelo de atendimento psicossocial.
• Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) serviços de saúde estruturados e especializados para o atendimento a pacientes com transtornos mentais ou dependentes de álcool e drogas. Os CAPS contam com equipe multidisciplinar e oferecem cuidados diários para as pessoas que necessitam de acompanhamento psicossocial.
• Consultórios de Rua equipes móveis multiprofissionais com assistentes sociais, auxiliares de enfermagem, profissionais de saúde mental e de redução de danos, que atuam em locais onde os usuários de drogas se reúnem.
• Casas de Acolhimento Transitório oferecem espaço transitório durante o processo de estabilização clínica do usuário de álcool e outras drogas, fundamentados na proposta de convívio coletivo por meio de atividades pedagógicas.
ATENDIMENTO TELEFÔNICO
VIVAVOZ 0800-510-0015
Funcionamento de segunda à sexta-feira das 8h00 às 0h00 e nos feriados de 8h00 até 22h00
O VIVAVOZ é uma central telefônica gratuita e aberta à população de todo o país, com orientações e informações sobre álcool e outras drogas, que indica recursos da comunidade para atendimentos a usuários, dependentes e seus familiares.
LINKS ÚTEIS
Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - Mapa de instituições cadastradas em todo o país. http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php
Senad – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça.
http://www.obid.senad.gov.br/portais/SENAD/index.php
Enfrentando o crack - Site do governo voltado à prevenção e ao tratamento da depência em crack. http://www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1665138-15605,00.html
26/06/2011 às 23h40
Psicologia com Milena I. R. Baroni
Psicóloga - CRP 06/87.410 - Contato: milenabaroni@terra.com.br
domingo, 26 de junho de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Álcool durante a gravidez triplica risco de parto prematuro
PATRICIA ZWIPP
Controle-se quando o assunto em questão é álcool na gravidez. Uma pesquisa do Trinity College Dublin, na Irlanda, indica que beber muito (pelo menos 20 unidades de álcool por semana ou uma taça grande de vinho por dia) pode triplicar o risco de parto prematuro e representar 50% de probabilidade do bebê nascer com pouco peso ou morrer logo após o nascimento, como informou o jornal Daily Mail.
Os cientistas entrevistaram mais de 60 mil mães para saber quanto elas ingeriram de álcool ao engravidar e durante as primeiras semanas de gestação. Segundo o site Science Daily, 71% delas admitiram beber ocasionalmente; 10%, quantidade moderada (6 a 20 unidades por semana); duas em 1 mil, consumia grande quantia (mais de 20 unidades). Cada unidade equivale a 10 gramas de álcool.
Foram relatados três casos de síndrome alcoólica fetal (que pode causar problemas físicos e mentais), sendo um deles em uma criança com mãe que declarou consumir pouco álcool.
A equipe disse ao jornal Daily Mail que precisa de mais levantamentos para abordar especificamente os efeitos da ingestão leve de álcool na gravidez para que possa ser considerado algo seguro. A publicação BMC Pregnancy and Childbirth divulgou esses dados.
(http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5071506-EI16561,00-Alcool+durante+a+gravidez+triplica+risco+de+parto+prematuro.html)
Controle-se quando o assunto em questão é álcool na gravidez. Uma pesquisa do Trinity College Dublin, na Irlanda, indica que beber muito (pelo menos 20 unidades de álcool por semana ou uma taça grande de vinho por dia) pode triplicar o risco de parto prematuro e representar 50% de probabilidade do bebê nascer com pouco peso ou morrer logo após o nascimento, como informou o jornal Daily Mail.
Os cientistas entrevistaram mais de 60 mil mães para saber quanto elas ingeriram de álcool ao engravidar e durante as primeiras semanas de gestação. Segundo o site Science Daily, 71% delas admitiram beber ocasionalmente; 10%, quantidade moderada (6 a 20 unidades por semana); duas em 1 mil, consumia grande quantia (mais de 20 unidades). Cada unidade equivale a 10 gramas de álcool.
Foram relatados três casos de síndrome alcoólica fetal (que pode causar problemas físicos e mentais), sendo um deles em uma criança com mãe que declarou consumir pouco álcool.
A equipe disse ao jornal Daily Mail que precisa de mais levantamentos para abordar especificamente os efeitos da ingestão leve de álcool na gravidez para que possa ser considerado algo seguro. A publicação BMC Pregnancy and Childbirth divulgou esses dados.
(http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5071506-EI16561,00-Alcool+durante+a+gravidez+triplica+risco+de+parto+prematuro.html)
quinta-feira, 3 de março de 2011
EUA: Brasil é o maior consumidor de drogas da América do Sul
O Departamento de Estado americano divulgou nesta quinta-feira seu relatório sobre a "Estratégia para o Controle Internacional de Narcóticos", um documento que se publica todo ano sobre a colaboração de outros países na luta dos EUA contra o tráfico de drogas. O Brasil não só é o maior país da América do Sul, mas também tem a costa mais extensa do continente e isto "o transforma em uma rota de passagem inevitável para o contrabando de narcóticos rumo a Europa, África e em menor quantidade aos Estados Unidos", segundo o relatório.
"O Brasil é o maior consumidor de drogas na América do Sul e o consumo segue crescendo", divulgou o estudo, acrescentando que, segundo um relatório das Nações Unidas, o País tem 900 mil consumidores de cocaína. O Departamento de Estado indicou que o Brasil, que está se transformando em uma fonte potencial dos compostos químicos precursores para a produção de cocaína, também está aberto ao trânsito de pequenos aviões da Colômbia e Peru com destino a Venezuela e Suriname.
"O Paraguai continua sendo o maior fornecedor de maconha para o Brasil, embora se cultive maconha no Nordeste brasileiro para consumo local", afirma o documento. Os produtos de cocaína entram no Brasil por rotas terrestres, pelos rios e em aviões que chegam da Bolívia, Peru e Colômbia em rota à África e Europa ou Estados Unidos.
O relatório assinalou que, apesar de a Argentina não ser um produtor significativo de narcóticos, continua sendo uma importante rota para o trânsito da cocaína produzida nos países andinos e é o segundo maior mercado sul-americano para essa droga. A Administração de Controle de Drogas (DEA) calcula que em 2010 passaram pela Argentina cerca de 70 t de cocaína destinadas majoritariamente à Europa.
Já o Chile, segundo o relatório, não é um grande produtor de drogas ilegais, mas é "um importante país de passagem para os embarques de cocaína andina com destino à Europa, e algumas fontes assinalam que para envios aos Estados Unidos também".
(http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4971931-EI5030,00-EUA+Brasil+e+o+maior+consumidor+de+drogas+da+America+do+Sul.html)
"O Brasil é o maior consumidor de drogas na América do Sul e o consumo segue crescendo", divulgou o estudo, acrescentando que, segundo um relatório das Nações Unidas, o País tem 900 mil consumidores de cocaína. O Departamento de Estado indicou que o Brasil, que está se transformando em uma fonte potencial dos compostos químicos precursores para a produção de cocaína, também está aberto ao trânsito de pequenos aviões da Colômbia e Peru com destino a Venezuela e Suriname.
"O Paraguai continua sendo o maior fornecedor de maconha para o Brasil, embora se cultive maconha no Nordeste brasileiro para consumo local", afirma o documento. Os produtos de cocaína entram no Brasil por rotas terrestres, pelos rios e em aviões que chegam da Bolívia, Peru e Colômbia em rota à África e Europa ou Estados Unidos.
O relatório assinalou que, apesar de a Argentina não ser um produtor significativo de narcóticos, continua sendo uma importante rota para o trânsito da cocaína produzida nos países andinos e é o segundo maior mercado sul-americano para essa droga. A Administração de Controle de Drogas (DEA) calcula que em 2010 passaram pela Argentina cerca de 70 t de cocaína destinadas majoritariamente à Europa.
Já o Chile, segundo o relatório, não é um grande produtor de drogas ilegais, mas é "um importante país de passagem para os embarques de cocaína andina com destino à Europa, e algumas fontes assinalam que para envios aos Estados Unidos também".
(http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4971931-EI5030,00-EUA+Brasil+e+o+maior+consumidor+de+drogas+da+America+do+Sul.html)
Alarme sobre drogas sintéticas: 51 novos tipos no mercado. O risco-Brasil para o relatório da International Narcotics Control Board
1. O relatório da International Narcotics Control Bord (INCB) para 2010 é preocupante. Ele fala em boom de drogas sintéticas.
O órgão das Nações Unidas, nascido na Convenção de 1961, aponta para o aumento extraordinário de oferta e demanda de drogas sintéticas.
Na Europa foram identificados 16 novos tipos de drogas sintéticas com componentes proibidos.
A surpresa ficou por conta do Japão em termos de variedade. Foram encontradas 51 novas fórmulas sintetizadas de drogas proibidas. Lógico, com riscos à saúde dos consumidores.
Como se sabe, a produção das drogas sintéticas é muito mais veloz do que a da cocaína. A folha de coca só é encontrada nos Andes. Da matéria prima (folha) à elaboração do cloridrato de cocaína o caminho é longo. E a colocação em mercados distantes tem custo elevado, com risco de extravios e apreensões policiais. A droga sintética pode ser produzida até em laboratório de fundo de quintal e ofertada no próprio país de origem.
No Brasil, as “balas” (nomenclatura das drogas sintéticas dada nas discotecas e festas) ingressam pelo Paraguai, que as recebe principalmente da Holanda. Elas entram pelo Mato Grosso do Sul e Paraná.
O grande problema das sintéticas é a impureza e o desequilíbrio na composição. Qualquer curioso pode fazer um “coquetel” usando, por exemplo, como potencializador uma substância isolada do veneno de matar rato vendido em supermercado.
O Brasil possui a maior indústria químico-farmacêutica da América Latina, localizada no eixo Rio—São Paulo. E é quase inexistente a fiscalização sobre a comercialização e a circulação dos insumos químicos. Assim, o Brasil tem potencial para se transformar em país de elaboração e oferta de drogas sintéticas.
2. O relatório da INCB menciona o problema gerado pela oferta e o aumento preocupante da demanda do crack no Brasil.
Até as pedras das ruas da Cracolândia paulistana sabem que a pasta base de cocaína usada na confecção do crack provém da Bolívia. Para a elaboração da pasta-base são necessários insumos químicos e a Bolívia não possui indústria química. Os insumos são ofertados pelo Brasil. Em síntese, existe uma via de mão dupla: o Brasil envia insumos e a Bolívia devolve a pasta-base usada na formação da pedra de crack.
3. Um dos alertas contidos no relatório da INCB diz respeito à corrupção policial, que aumenta. Para nós brasileiros isso ficou bem claro na recente Operação Guilhotina. A Guilhotina, com 36 policiais presos, revela a atuação da banda-podre da polícia do Rio de Janeiro. Com policiais pilhando favelas e durante as operações repressivas que precedem à instalação de unidade pacificadora (UPP), cocaína, maconha, armas e munições. E o obtido na pilhagem, como mostrado na Operação Guilhotina, é posteriormente vendido para milícias ou às organizações criminosas.
Situação de banda-podre policial pior do que a fluminense é a encontrada no México e as forças de ordem estão na “gaveta” dos cartéis. A corrupção policial e a violência constam do relatório da INCB que, no particular, aponta para a situação do México, com o presidente Felipe Calderón a promover a sua trágica War on Drugs: 28 mil mortos de 2006 a 2010, conforme relatório da INCB
4. O consumo de cocaína, desde 2009, estabilizou-se nos EUA, o maior consumidor mundial. Na Europa, cresce. Um fungo nos campos de plantio de papoula no Afeganistão foi o responsável pela queda na oferta de ópio e heroína. É da cápsula da papoula que se extrai o ópio (suco em grego).
Wálter Fanganiello Maierovitch
(http://maierovitch.blog.terra.com.br/2011/03/03/alarme-sobre-drogas-sinteticas-51-novos-tipos-no-mercado-o-risco-brasil-em-face-do-relatorio-da-international-narcotics-control-board/)
O órgão das Nações Unidas, nascido na Convenção de 1961, aponta para o aumento extraordinário de oferta e demanda de drogas sintéticas.
Na Europa foram identificados 16 novos tipos de drogas sintéticas com componentes proibidos.
A surpresa ficou por conta do Japão em termos de variedade. Foram encontradas 51 novas fórmulas sintetizadas de drogas proibidas. Lógico, com riscos à saúde dos consumidores.
Como se sabe, a produção das drogas sintéticas é muito mais veloz do que a da cocaína. A folha de coca só é encontrada nos Andes. Da matéria prima (folha) à elaboração do cloridrato de cocaína o caminho é longo. E a colocação em mercados distantes tem custo elevado, com risco de extravios e apreensões policiais. A droga sintética pode ser produzida até em laboratório de fundo de quintal e ofertada no próprio país de origem.
No Brasil, as “balas” (nomenclatura das drogas sintéticas dada nas discotecas e festas) ingressam pelo Paraguai, que as recebe principalmente da Holanda. Elas entram pelo Mato Grosso do Sul e Paraná.
O grande problema das sintéticas é a impureza e o desequilíbrio na composição. Qualquer curioso pode fazer um “coquetel” usando, por exemplo, como potencializador uma substância isolada do veneno de matar rato vendido em supermercado.
O Brasil possui a maior indústria químico-farmacêutica da América Latina, localizada no eixo Rio—São Paulo. E é quase inexistente a fiscalização sobre a comercialização e a circulação dos insumos químicos. Assim, o Brasil tem potencial para se transformar em país de elaboração e oferta de drogas sintéticas.
2. O relatório da INCB menciona o problema gerado pela oferta e o aumento preocupante da demanda do crack no Brasil.
Até as pedras das ruas da Cracolândia paulistana sabem que a pasta base de cocaína usada na confecção do crack provém da Bolívia. Para a elaboração da pasta-base são necessários insumos químicos e a Bolívia não possui indústria química. Os insumos são ofertados pelo Brasil. Em síntese, existe uma via de mão dupla: o Brasil envia insumos e a Bolívia devolve a pasta-base usada na formação da pedra de crack.
3. Um dos alertas contidos no relatório da INCB diz respeito à corrupção policial, que aumenta. Para nós brasileiros isso ficou bem claro na recente Operação Guilhotina. A Guilhotina, com 36 policiais presos, revela a atuação da banda-podre da polícia do Rio de Janeiro. Com policiais pilhando favelas e durante as operações repressivas que precedem à instalação de unidade pacificadora (UPP), cocaína, maconha, armas e munições. E o obtido na pilhagem, como mostrado na Operação Guilhotina, é posteriormente vendido para milícias ou às organizações criminosas.
Situação de banda-podre policial pior do que a fluminense é a encontrada no México e as forças de ordem estão na “gaveta” dos cartéis. A corrupção policial e a violência constam do relatório da INCB que, no particular, aponta para a situação do México, com o presidente Felipe Calderón a promover a sua trágica War on Drugs: 28 mil mortos de 2006 a 2010, conforme relatório da INCB
4. O consumo de cocaína, desde 2009, estabilizou-se nos EUA, o maior consumidor mundial. Na Europa, cresce. Um fungo nos campos de plantio de papoula no Afeganistão foi o responsável pela queda na oferta de ópio e heroína. É da cápsula da papoula que se extrai o ópio (suco em grego).
Wálter Fanganiello Maierovitch
(http://maierovitch.blog.terra.com.br/2011/03/03/alarme-sobre-drogas-sinteticas-51-novos-tipos-no-mercado-o-risco-brasil-em-face-do-relatorio-da-international-narcotics-control-board/)
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Abordagem dos sonhos
Acho que o bom profissional não é aquele que pensa saber tudo, mas sim aquele que tem humildade para sempre rever seus conceitos. E estou eu revendo as várias teorias dos sonhos, Estou lendo Freud, Jung, a posição da psicologia comportamental e até observações espíritas e de civilizações antigas sobre o tema, posso afirmar aqui que nesse campo a parapsicologia tem muito a dizer, e quanto mais estudo mais per sebo que as teorias não se chocam frontalmente, mas se apóiam.
Porém, não quero aqui nesse texto, discutir posições acadêmicas, científicas ou filosóficas, mas quero chamar a atenção para os nossos sonhos, a capacidade que todos temos de olhos abertos imaginar, planejar e criar nosso futuro.
Quando somos crianças sonhamos com clareza aquilo que queremos ser na vida, mas vamos crescendo e seja porque naturalmente nossos interesses vão se modificando ou porque vamos abrindo mão de nossos sonhos em função de família, trabalho, etc. etc., que quando percebemos esse sonhos estão totalmente distantes de nossa realidade.
Mas o sonho é o motor de uma sociedade, quantos se deixaram matar por acreditar em seus sonhos, sonhos de um mundo melhor! De uma vida mais justa! De uma sociedade mais igualitária!
Não podemos esquecer aqui os primeiros cristãos que se entregavam as feras no sonho do reino de Deus ser construído na terra, acaso não era esse os sonhos de alguns jovens de 30, 40 anos atrás que lutavam contra a ditadura!
Acaso não é esse o sonho que embala muitos em muitas revoluções!
Não quero aqui discutir a justeza ou não de tais sonhos, mas da capacidade de sonhar.
Estamos banindo o sonho de nossa sociedade, estamos impedindo que nossas crianças sonhem e daí jovens desequilibrados passam a espancar índios e ou moradores de rua, ou atacar negros, homossexuais e prostitutas e mais pra frente deficientes pelo mero prazer de “brincar.”
“Mas, será que a culpa, e não gosto muito dessa palavra, mas enfim, será que a culpa não é nossa a partir do momento que deixamos de sonhar” a partir do momento que estamos nos massificando e nos coesificando e reprimindo em nós os nossos sonhos!
Qual é o seu sonho, não estou falando de grandes sonhos de mudanças sociais etc., etc., mas qual é o seu sonho pequeno, vamos pare pense sem censura! Quem sabe escrever um poema! Pintar um quadro! Cortar o cabelo diferente! Mas a sua censura deverá estar lhe dizendo: “largue de ser ridículo, isso não é pra você!” Se vai te deixar mais tranqüilo esse texto faz parte de um sonho acalentado há muito tempo: “gostaria de escrever textos que de alguma forma ajude as pessoas.” Mas a censura vem e diz: “hein ceguinho, quem você pensa que é para tanto!” “está se achando algum bam bam bam” desses que publicam coisas lindas todos os dias na imprensa!”E quer saber a verdade, estou sim” Estou sentindo um grande prazer em escrever esse texto que dentro em pouco não será mais um sonho meu talvez se torne um sonho de muitos. Mas não importa.
Pra terminar escolho um trecho de música do grande poeta Oswaldo Montenegro:
“Me disseram que sonhar
Era ingênuo e daí,
Nossa geração não quer sonhar
Pois que sonhe a que há de vir.”
Alberto Morgado
Psicólogo clínico.
Porém, não quero aqui nesse texto, discutir posições acadêmicas, científicas ou filosóficas, mas quero chamar a atenção para os nossos sonhos, a capacidade que todos temos de olhos abertos imaginar, planejar e criar nosso futuro.
Quando somos crianças sonhamos com clareza aquilo que queremos ser na vida, mas vamos crescendo e seja porque naturalmente nossos interesses vão se modificando ou porque vamos abrindo mão de nossos sonhos em função de família, trabalho, etc. etc., que quando percebemos esse sonhos estão totalmente distantes de nossa realidade.
Mas o sonho é o motor de uma sociedade, quantos se deixaram matar por acreditar em seus sonhos, sonhos de um mundo melhor! De uma vida mais justa! De uma sociedade mais igualitária!
Não podemos esquecer aqui os primeiros cristãos que se entregavam as feras no sonho do reino de Deus ser construído na terra, acaso não era esse os sonhos de alguns jovens de 30, 40 anos atrás que lutavam contra a ditadura!
Acaso não é esse o sonho que embala muitos em muitas revoluções!
Não quero aqui discutir a justeza ou não de tais sonhos, mas da capacidade de sonhar.
Estamos banindo o sonho de nossa sociedade, estamos impedindo que nossas crianças sonhem e daí jovens desequilibrados passam a espancar índios e ou moradores de rua, ou atacar negros, homossexuais e prostitutas e mais pra frente deficientes pelo mero prazer de “brincar.”
“Mas, será que a culpa, e não gosto muito dessa palavra, mas enfim, será que a culpa não é nossa a partir do momento que deixamos de sonhar” a partir do momento que estamos nos massificando e nos coesificando e reprimindo em nós os nossos sonhos!
Qual é o seu sonho, não estou falando de grandes sonhos de mudanças sociais etc., etc., mas qual é o seu sonho pequeno, vamos pare pense sem censura! Quem sabe escrever um poema! Pintar um quadro! Cortar o cabelo diferente! Mas a sua censura deverá estar lhe dizendo: “largue de ser ridículo, isso não é pra você!” Se vai te deixar mais tranqüilo esse texto faz parte de um sonho acalentado há muito tempo: “gostaria de escrever textos que de alguma forma ajude as pessoas.” Mas a censura vem e diz: “hein ceguinho, quem você pensa que é para tanto!” “está se achando algum bam bam bam” desses que publicam coisas lindas todos os dias na imprensa!”E quer saber a verdade, estou sim” Estou sentindo um grande prazer em escrever esse texto que dentro em pouco não será mais um sonho meu talvez se torne um sonho de muitos. Mas não importa.
Pra terminar escolho um trecho de música do grande poeta Oswaldo Montenegro:
“Me disseram que sonhar
Era ingênuo e daí,
Nossa geração não quer sonhar
Pois que sonhe a que há de vir.”
Alberto Morgado
Psicólogo clínico.
sábado, 25 de dezembro de 2010
FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVO PARA TODOS!!!!
Chegou a hora
É chegada a hora, vamos comemorar, brindar com champanhe, cantar com um brilho no olhar, reunir todos que temos afinidades e abençoar quem não pode participar, pois as festas são para todos, mas a paz e a alegria no coração depende de cada um.
Enfeite as árvores de cada ser que passar por sua caminhada, ilumine o outro com um sorriso que alcançará o mais alto grau do infinito, que perpetuará a fonte magnética que é o bem-querer sem vínculos familiares ou de amizade, uma fonte que engloba todos que quiserem e permitirem receber. Não há limite no seu coração, pois a fonte do amor é infinita e cada vez que você emitir um desejo de boas festas, a corrente da luz aumenta e ilumina a todos com muita saúde, alegrias e felicidades. Não pode haver um coração feliz distribuir desamor, ingratidão, indiferença, preconceitos ou amargura.
Comece hoje: perdoe, incentive, ajude, seja presente na vida e não passe pela vida, comece a ser alguém que ao abrir a porta para desejar Boas Festas, inicie a transformação. Pois hoje é o dia de acreditar que tudo vale a pena quando o amor e a esperança nutrem a alma. Cada novo dia é uma oportunidade de viver a magia do Natal.
Boas vibrações são a meta para o novo ano. Bons sentimentos são a regra para a passagem do Natal e da magia que encanta o mês de dezembro. Não há palavras que podem significar o aroma, o sabor, a percepção destes momentos que marcam datas felizes, mas também lembram pessoas, situações e épocas que não voltam mais. No entanto vamos pedir e agradecer por todos os anos anteriores e também por este que está entrando.
Feliz e amável Natal!!! Próspero e universal Ano Novo!!!
Texto da mestre em Bioterapia Energética Miriam Zelikowski
É chegada a hora, vamos comemorar, brindar com champanhe, cantar com um brilho no olhar, reunir todos que temos afinidades e abençoar quem não pode participar, pois as festas são para todos, mas a paz e a alegria no coração depende de cada um.
Enfeite as árvores de cada ser que passar por sua caminhada, ilumine o outro com um sorriso que alcançará o mais alto grau do infinito, que perpetuará a fonte magnética que é o bem-querer sem vínculos familiares ou de amizade, uma fonte que engloba todos que quiserem e permitirem receber. Não há limite no seu coração, pois a fonte do amor é infinita e cada vez que você emitir um desejo de boas festas, a corrente da luz aumenta e ilumina a todos com muita saúde, alegrias e felicidades. Não pode haver um coração feliz distribuir desamor, ingratidão, indiferença, preconceitos ou amargura.
Comece hoje: perdoe, incentive, ajude, seja presente na vida e não passe pela vida, comece a ser alguém que ao abrir a porta para desejar Boas Festas, inicie a transformação. Pois hoje é o dia de acreditar que tudo vale a pena quando o amor e a esperança nutrem a alma. Cada novo dia é uma oportunidade de viver a magia do Natal.
Boas vibrações são a meta para o novo ano. Bons sentimentos são a regra para a passagem do Natal e da magia que encanta o mês de dezembro. Não há palavras que podem significar o aroma, o sabor, a percepção destes momentos que marcam datas felizes, mas também lembram pessoas, situações e épocas que não voltam mais. No entanto vamos pedir e agradecer por todos os anos anteriores e também por este que está entrando.
Feliz e amável Natal!!! Próspero e universal Ano Novo!!!
Texto da mestre em Bioterapia Energética Miriam Zelikowski
sábado, 20 de novembro de 2010
Resistência maior ao álcool aumenta riscos de vício
Basta uma latinha de cerveja para que algumas pessoas sintam os efeitos desagradáveis do álcool. Ao mesmo tempo, muita gente é capaz de beber a noite inteira e só começar a enrolar a fala, perder o equilíbrio e esquecer a autocrítica quando o bar já está fechando. Essas últimas, de acordo com a ciência, são as mais propensas a se viciar. Entender por que isso ocorre seria o primeiro passo para a busca de uma cura efetiva para o alcoolismo. A descoberta acaba de ser feita por uma equipe de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, financiada pelo Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo do país.
O segredo está em um dos cerca de 25 mil genes que compõem o organismo. Todo ser humano tem 23 pares de cromossomos — um herdado da mãe, e o outro, do pai. Em 12% da população, ocorre uma mutação no gene CYP2e1, que metaboliza o álcool no cérebro, e, em vez de duas cópias, essas pessoas têm apenas um cromossomo — ou, em alguns casos, três. Foi nesta variante que os cientistas encontraram a resposta para a questão sobre a tendência ao vício.
O principal autor do estudo, publicado nessa terça-feira na edição on-line da revista especializada Alcoolismo: pesquisa clínica e experimental, reconhece que muitos trabalhos anteriores já haviam feito uma ligação entre genética e alcoolismo. Ele afirma, porém, que desta vez os resultados são mais conclusivos. “Nossa descoberta identificou uma variação genética que tem uma participação na doença muito mais forte que as mutações dos outros genes já descritos”, diz o geneticista Kirk Wilhelmsen, Ph.D. e professor da Universidade da Carolina do Norte. “A única descoberta que se equipara à nossa é a de que algumas pessoas que reagem rapidamente à bebida têm mutações nas desidrogenases álcool e aldeído (tipos de enzima), o que faz com que não gostem de beber. A maior parte dos indivíduos que têm essa reação de aversão ao álcool são provenientes da Ásia”, explica.
De acordo com Wilhelmsen, em vez de pesquisar o mecanismo do alcoolismo, a equipe resolveu estudar o porquê de algumas pessoas desenvolverem o hábito de beber mais do que as outras quando começam a experimentar o álcool. “Por um estudo prévio, já sabíamos que indivíduos que têm um nível de resposta menor ao álcool na primeira vez em que bebem têm muito mais tendência de se tornar alcoólatras. E uma boa parte da razão de algumas pessoas serem mais sensíveis ao álcool é justamente a variante na CYP2e1”, diz.
Os testes
No estudo, a equipe avaliou mais de 100 pares de irmãos, na idade colegial, cujo pai ou mãe (ou mesmo ambos) eram alcoólatras. Primeiro, os participantes receberam uma mistura de álcool granulado com refrigerante, equivalente a três doses de bebida. Então, eles eram questionados em intervalos regulares como se sentiam: bêbados, normais, com sono ou sem sono. Depois, os cientistas analisaram uma região genética que, aparentemente, influencia a forma como os estudantes percebem o álcool. Essa região é a "casa" do CYP2e1, que fica alojado na ponta do cromossomo 10 e já é conhecido por sua associação com o alcoolismo.
Há tempos, o gene desperta o interesse dos pesquisadores, porque ele codifica uma enzima que é capaz de metabolizar o álcool. A maior parte da substância é metabolizada no corpo por outra enzima, a deidrogenase álcool, que trabalha no fígado. Já o CYP2e1 age diretamente no cérebro, gerando radicais livres, que danificam as células cerebrais, provocando os efeitos do álcool no organismo. “Descobrimos que uma versão específica do CYP2e1 faz as pessoas mais sensíveis ao álcool, e agora estamos estudando se isso se deve ao fato de a mutação fazer com que mais radicais livres sejam gerados”, diz Wilhelmsen. “Essa descoberta é interessante, porque descreve um mecanismo completamente diferente de como percebemos o álcool ao bebermos.”
Ele afirma que o modelo convencional basicamente diz que o álcool afeta a forma como os neurotransmissores (moléculas que se comunicam com os neurônios) fazem seu trabalho. “Mas nossa pesquisa sugere que isso é muito mais complexo”, garante. De acordo com o geneticista, sozinho, o CYP2e1 não pode determinar se um indivíduo vai se tornar alcoólatra, pois fatores comportamentais e ambientais têm um papel importante na doença. Mas, como as pessoas que têm a mutação genética, que pode ser detectada por um exame de DNA, ficam mais sensíveis ao álcool e tendem a evitá-lo, o entendimento desse mecanismo é uma forte promessa para o tratamento do alcoolismo. “Já existem drogas capazes de induzir o CYP2e1 a produzir mais enzimas, o que deixa as pessoas mais sensíveis ao álcool e menos propensas a beber muito. É possível, então, usar essas drogas para modificar o comportamento abusivo dos indivíduos”, explica Wilhelmsen.
Paloma Oliveto - Correio Braziliense
Publicação: 20/10/2010 08:00 - Estado de Minas
http://www.psicologiaviva.com.br/exibe_noticias.php?id=1601
O segredo está em um dos cerca de 25 mil genes que compõem o organismo. Todo ser humano tem 23 pares de cromossomos — um herdado da mãe, e o outro, do pai. Em 12% da população, ocorre uma mutação no gene CYP2e1, que metaboliza o álcool no cérebro, e, em vez de duas cópias, essas pessoas têm apenas um cromossomo — ou, em alguns casos, três. Foi nesta variante que os cientistas encontraram a resposta para a questão sobre a tendência ao vício.
O principal autor do estudo, publicado nessa terça-feira na edição on-line da revista especializada Alcoolismo: pesquisa clínica e experimental, reconhece que muitos trabalhos anteriores já haviam feito uma ligação entre genética e alcoolismo. Ele afirma, porém, que desta vez os resultados são mais conclusivos. “Nossa descoberta identificou uma variação genética que tem uma participação na doença muito mais forte que as mutações dos outros genes já descritos”, diz o geneticista Kirk Wilhelmsen, Ph.D. e professor da Universidade da Carolina do Norte. “A única descoberta que se equipara à nossa é a de que algumas pessoas que reagem rapidamente à bebida têm mutações nas desidrogenases álcool e aldeído (tipos de enzima), o que faz com que não gostem de beber. A maior parte dos indivíduos que têm essa reação de aversão ao álcool são provenientes da Ásia”, explica.
De acordo com Wilhelmsen, em vez de pesquisar o mecanismo do alcoolismo, a equipe resolveu estudar o porquê de algumas pessoas desenvolverem o hábito de beber mais do que as outras quando começam a experimentar o álcool. “Por um estudo prévio, já sabíamos que indivíduos que têm um nível de resposta menor ao álcool na primeira vez em que bebem têm muito mais tendência de se tornar alcoólatras. E uma boa parte da razão de algumas pessoas serem mais sensíveis ao álcool é justamente a variante na CYP2e1”, diz.
Os testes
No estudo, a equipe avaliou mais de 100 pares de irmãos, na idade colegial, cujo pai ou mãe (ou mesmo ambos) eram alcoólatras. Primeiro, os participantes receberam uma mistura de álcool granulado com refrigerante, equivalente a três doses de bebida. Então, eles eram questionados em intervalos regulares como se sentiam: bêbados, normais, com sono ou sem sono. Depois, os cientistas analisaram uma região genética que, aparentemente, influencia a forma como os estudantes percebem o álcool. Essa região é a "casa" do CYP2e1, que fica alojado na ponta do cromossomo 10 e já é conhecido por sua associação com o alcoolismo.
Há tempos, o gene desperta o interesse dos pesquisadores, porque ele codifica uma enzima que é capaz de metabolizar o álcool. A maior parte da substância é metabolizada no corpo por outra enzima, a deidrogenase álcool, que trabalha no fígado. Já o CYP2e1 age diretamente no cérebro, gerando radicais livres, que danificam as células cerebrais, provocando os efeitos do álcool no organismo. “Descobrimos que uma versão específica do CYP2e1 faz as pessoas mais sensíveis ao álcool, e agora estamos estudando se isso se deve ao fato de a mutação fazer com que mais radicais livres sejam gerados”, diz Wilhelmsen. “Essa descoberta é interessante, porque descreve um mecanismo completamente diferente de como percebemos o álcool ao bebermos.”
Ele afirma que o modelo convencional basicamente diz que o álcool afeta a forma como os neurotransmissores (moléculas que se comunicam com os neurônios) fazem seu trabalho. “Mas nossa pesquisa sugere que isso é muito mais complexo”, garante. De acordo com o geneticista, sozinho, o CYP2e1 não pode determinar se um indivíduo vai se tornar alcoólatra, pois fatores comportamentais e ambientais têm um papel importante na doença. Mas, como as pessoas que têm a mutação genética, que pode ser detectada por um exame de DNA, ficam mais sensíveis ao álcool e tendem a evitá-lo, o entendimento desse mecanismo é uma forte promessa para o tratamento do alcoolismo. “Já existem drogas capazes de induzir o CYP2e1 a produzir mais enzimas, o que deixa as pessoas mais sensíveis ao álcool e menos propensas a beber muito. É possível, então, usar essas drogas para modificar o comportamento abusivo dos indivíduos”, explica Wilhelmsen.
Paloma Oliveto - Correio Braziliense
Publicação: 20/10/2010 08:00 - Estado de Minas
http://www.psicologiaviva.com.br/exibe_noticias.php?id=1601
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